Nada pode justificar a dor de uma mãe. Ao se debruçar sobre o corpo morto de seu filho, ali o sofrimento se torna a dor de todas as mães.
Maria Santana Souza - A maternidade não pode ter perda. É inimaginável para uma mãe a partida inesperada de um filho ou filha. Mesmo o enfermo, que tem a perspectiva inevitável da morte prematura, tira o desassossego de uma mãe.
Choro pelas mães do Brasil que perdem seus filhos duas vezes. A primeira, quando seus filhos enveredam pelo crime e a segunda quando suas vidas são ceifadas pela prática criminosa.
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Mas nada pode justificar a dor de uma mãe. Ao se debruçar sobre o corpo morto de seu filho, ali o sofrimento se torna a dor de todas as mães, ou deveria ser assim.

A dádiva natural da maternidade percorre a alma de toda mulher. O tempo da gravidez é único e intransferível. A mudança do corpo, a sensibilidade aflorada, a beleza do sorriso, tudo compõe o conjunto do processo de ter um filho. É uma mágica da criação.

Ao crescer, o filho não deixa de ter o amor de mãe e sua partida, trágica ou não, atinge violentamente o espírito materno. É o chão que treme, falta o ar e a dor não tem descrição.
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Nunca tripudie sobre uma mãe que perdeu seu filho. Ela não o teve ou o criou para a perda, seja para o crime ou para o inesperado. Ela é apenas uma mãe que ama seu filho, como devem ser todas as mães.
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Fotos: Reprodução/Facebook
Choro com as mães que perderam seus filhos e minhas lágrimas são de solidariedade ao sofrimento, a dor indescritível, ao lamento comovente. Choro e clamo para que nenhuma mãe tenha que chorar a partida de um filho.
Maria Santana Souza é empresária, jornalista e uma das maiores referências em ativismo feminino no Amazonas. Formada em Direito, começou sua carreira no jornalimo como editora do Portal do Zacarias. É uma das autoras da obra” Mulheres Interseccionalidades, Vivencias Amazônicas”, Idealizadora e Diretora executiva do Site” Mulher Amazônica e do Pod Cast “ Ela Pod. Maria Santana Souza tem popularizado as temáticas que envolvem as causas Femininas, desafios e conquistas. É autora de uma coletânea de artigos. Seu olhar afiado e seu discurso direto fizeram dela uma voz ativa no cenário das temáticas que envolvem as causas das Mulheres no Amazonas.
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