Robô humanoide para tarefas domésticas chega ao mercado por R$ 107 mil

Uma marca norueguesa acabou de promover um passo relevante na robótica humanoide como produto para o varejo. A 1X lançou o NEO, um robô que usa Inteligência Artificial (IA), custa US$ 20 mil (cerca de R$ 107 mil) e faz tarefas domésticas simples, como dobrar roupas, limpas superfícies e carregar objetos leves.

O robô humanoide não será somente um protótipo de laboratório e efetivamente será vendido – a pré-venda já está aberta, disponível para reservas que exigem um caução de US$ 200. As entregas começam em 2026 e, inicialmente, são vendas exclusivas para os Estados Unidos. O NEO tem 1,68m, pesa aproximadamente 30 kg na versão mais leve apresentada e está programado para ajudar com atividades domésticas, sendo pensado para operar em lares reais e conviver com humanos com segurança.No momento, as unidades lançadas são operadas remotamente por funcionários da empresa – ou seja: ainda não são totalmente autônomas. Mas a meta é que versões futuras ganhem autonomia maior.

Além do preço de US$ 20 mil, a 1X disponibiliza também um modelo de aluguel por cerca de US$ 500 por mês. Além das vendas que começam em breve, há uma expansão do estoque prevista para 2027. A 1X atua em um mercado onde a automação e robótica doméstica estão em expansão. Ela levantou US$ 23,5 milhões em rodada de Série A2 liderada pelo fundo da OpenAI – empresa dona do ChatGPT – em 2023 para desenvolver sua plataforma de robôs humanoides.

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Além disso, o setor global de robótica humanoide para consumo está recebendo investimentos recordes em 2025. O CEO da 1X, Bernt Øivind Børnich, afirma que o objetivo da empresa é fazer androides que “trabalhem ao lado das pessoas para atender à demanda global por trabalho”.

Contudo, o robô enfrenta desafios até se tornar um produto de massa: autonomia ainda limitada, necessidade de supervisão humana em tarefas complexas, adequação a ambientes domésticos (com crianças, animais, móveis diversos), e regulação de segurança. Outra questão relevante é o custo elevado em comparação com eletrodomésticos tradicionais, dado que US$ 20 mil representa um investimento significativo para a maioria dos lares – o que pode limitar o público-alvo no curto prazo.

Fonte: com informações IstoÉ