Resultado de maio representa a variação mais intensa de 2025, e o maior recuo desde junho de 2023 (-2,72%). Só em 2025, a queda foi de 1,97%. Baixa do dólar ajuda descompressão
Os preços da indústria nacional registraram queda de 1,29% em maio frente a abril (-0,12%), quarta taxa negativa consecutiva após uma série de 12 resultados positivos em sequência, entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025.
O resultado de maio representa a variação mais intensa de 2025, e o maior recuo desde junho de 2023 (-2,72%). O Índice de Preços ao Produtor (IPP), assim, apresentou alta de 5,78% em 12 meses e o acumulado no ano ficou em -1,97%, segunda maior retração acumulada nos cinco primeiros meses do ano na série histórica da pesquisa, atrás apenas de maio de 2023 (-3,84%). Em maio de 2024, a variação mensal foi de 0,36%.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.
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Em maio de 2025, 17 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações negativas de preço quando comparadas ao mês anterior, acompanhando a variação do índice na indústria geral. Em abril deste ano, oito atividades haviam apresentado menores preços médios em relação a março. Os dados foram divulgados hoje, 4, pelo IBGE.
Fotos: Reprodução/Google
“O IPP em maio mostrou uma tendência de queda espalhada por boa parte da indústria. Dois pontos principais ajudam a explicar esse resultado: o primeiro é a diminuição dos preços de diversas commodities no mês, o que acaba reduzindo o custo de produção em toda a sua cadeia e impacta os preços em vários setores.
O segundo é a nova queda do dólar frente ao real, que em maio foi de 2,0%, acumulando recuo de 7,1% em 2025, o que também acaba reduzindo os custos em alguns setores e diminui, de forma direta, o preço daqueles produtos que são comercializados em dólar. Isso também ajuda a explicar os resultados negativos dos últimos meses”, destaca Murilo Alvim, gerente do IPP.As atividades industriais responsáveis pelas maiores influências no resultado de maio foram alimentos (0,34 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis (-0,28 p.p.), outros produtos químicos (-0,26 p.p.) e metalurgia (-0,23 p.p.). Em termos de variação, impressão (4,36%), metalurgia (-3,46%), outros produtos químicos (-3,11%) e indústrias extrativas (-3,03%) foram os destaques em maio.
Fonte: com informações Gov
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