Marciele Albuquerque representou Waurãga, a "mãe de todas as mães", que protege a floresta de madeireiros, garimpeiros e grileiros.
A cunhã-poranga do boi Caprichoso, Marciele Albuquerque, surgiu da alegoria "Waurãga e os Wauã-Kãkãnemas" e evoluiu como "Mãe de todas as mães da floresta", durante sua apresentação na última noite do 58° Festival Folclórico de Parintins, na noite de domingo, 29. Waurãga é a senhora, deusa e guardiã da floresta, como dito na toada do momento, "mãe de todas as mães desta mata".
Quando o território está ameaçado, corrompido e violado por madeireiros, garimpeiros e grileiros, seu olhar de fúria se lança contra eles para fazer justiça. Uma imensa cobra passou pela galera azul e branca durante a evolução.
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Foto: Reprodução/Google
A 58ª edição do Festival de Parintins acontece neste fim de semana e coloca em disputa os bois Caprichoso e Garantido, em um dos maiores eventos culturais do Brasil. A cidade, localizada em uma ilha no Rio Amazonas, na divisa entre Amazonas e Pará, se transforma durante o festival: azul e vermelho tomam as ruas, as casas e o coração do povo.
Neste ano, o Caprichoso apresenta o tema "É tempo de retomada", exaltando a força dos povos da floresta. Já o Garantido defende o tema "Boi do povo, boi do povão", celebrando suas raízes populares. As apresentações acontecem no Bumbódromo, com alegorias, toadas e encenações que celebram a cultura amazônica. Enquanto o Caprichoso busca o tetracampeonato, o Garantido quer voltar a vencer e conquistar seu 33º título.
Fonte: com informações G1
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